quinta-feira, 8 de fevereiro de 2018

458 CIDADE DO VATICANO

Tem coisas que só acontecem com nossa querida Brigitte Montfort.
Primeiro um avião é sequestrado em um aeroporto da Itália, sob os olhos atentos da melhor espiã de todos os tempos.
Depois a cidade do vaticano é invadida por paraquedistas que saltam de helicópteros, sobre a capital do papado, tomando-o de assalto para saquear o mais rico tesouro de todo o mundo.
E tem também aquele estranho sujeito... talvez o mair bizarro e fantástico inimigo de toda a vida da mais bela de todas as espiãs.

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Colaboração de Sérgio Bellebone.

8 comentários:

  1. Grande Jorge!

    Estamos próximos do fim. O fim está chegando.

    Não me refiro às previsões apocalípticas do fim do mundo.

    Refiro-me à coleção completa ou quase completa dessa preciosidade literária chamada série ZZ7.

    Por mais que eu pense e repense sobre o fato de sermos tão apegados ao passado e fazermos questão de hoje possuirmos as coleções completas dos livros e revistas que embalaram nossas fantasias no passado, tornado nossa pobreza material e até mesmo espiritual um pouco mais palatável, eu só consigo chegar a uma conclusão: tais livros e revistas que lemos no passado, preencheram em nós certas necessidades que ultrapassam em muito a simples necessidade de entretenimento.

    Relendo hoje algumas histórias de Brigitte Montfort, percebo que não se tratam apenas de histórias mas sim, de quase que um manual que nos ensina como apreciarmos o mundo e suas coisas boas.

    Eu até ousaria um pouco mais: Brigitte Montfort nos ensina a sermos felizes.

    Os ensinamentos contidos nessa obra literária são aplicáveis até mesmo ao mundo atual, mudando nossa postura diante da forma como avaliamos e apreciamos o mundo de hoje. De pessoas indiferentes, tornamo-nos pessoas mais atentas, prestando mais atenção aos detalhes.

    Não pense como os esquerdistas que dizem que a beleza é uma construção social. Nada mais falso do que isso. Tudo que é inútil precisa ser belo para nos chamar a atenção. Já as coisas úteis como o computador, por exemplo, nem precisam ser bonitas para darmos valor a elas.

    Observamos isso na própria sociedade onde mulheres menos agraciadas com o dom da beleza são melhores donas-de-casa enquanto que mulheres mais agraciadas com o dom da beleza não são tão boas donas-de-casa.

    A esquerda política, por não conseguir arrebanhar para suas fileiras as pessoas bonitas e satisfeitas com a vida, querem a todo custo inverter o senso de beleza do povo parar tornar o feio em bonito e o bonito em feio. Quem já viu a cara das petistas (Graça Foster, Dilma Roussef e outras) sabe do que estou falando.

    Retomando o assunto principal, já que não tomei este espaço para tratar de política, apesar de a cada dia que passa ficar cada vez mais impossível não tomar fatos políticos como metáfora para nossas ideias, visto que acontece de tudo na política brasileira, se formos observar o papel dos pais na vida de um filho, chegaremos à conclusão de que compete à mãe a educação emocional do filho e ao pai a educação racional.

    A mãe ilustra aos filhos as emoções que mais valem a pena serem valorizadas por ele, enquanto que o pai ilustra ao filho que não é só emoções que fazem a felicidade dele mas sim, ser útil ao mundo para ganhar dinheiro e satisfazer suas necessidades sem precisar de ninguém para isso, ou seja, se emancipar.

    Olhando por esse lado, a coisa que nossas mães menos nos ensinavam era como ser feliz no mundo, visto que elas próprias não eram tão felizes assim e nem faziam questão de fingir que eram felizes.

    Por esse motivo eu me aventuraria a dizer que Brigitte Montfort preencheu em nossas personalidades aquilo que seria preenchido pela figura materna em nossas vidas.

    Resumindo: Brigitte Montfort foi a mãe psicológica de muitos que a leram nos idos anos 70 do século passado.

    Por esse motivo, tais literaturas que tanto apreciamos no passado sem nos darmos conta de por que a apreciávamos, causam-nos hoje tanta saudade e desejo de relê-las. Queremos reencontrar nossa mãe psicológica e tê-la para sempre do nosso lado, sob a forma de arquivos PDF que guardamos hoje com muito carinho, temerosos de que um raio ou um relâmpago os apague para sempre de nossos HD's.

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    1. Olá João.
      Ler seus comentários é uma viagem ao mundo da Filosofia. E como em todo texto filosófico haverá sempre concordâncias e discordâncias, pois cada um tem sua opinião particular. Por sorte, quando leio seu texto encontro concordâncias, em quase sua totalidade, com minha linha de pensamento.
      Se você tem algum blog onde publica seus textos, por favor, me passe o endereço.
      Abraços.

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  2. Caro Jorge:

    Na verdade, não é sobre filosofia que eu verso em meus comentários.

    São temas da psicanálise tais como figura paterna, figura materna, pai ausente, mãe ausente, etc.

    Lembro-me de minha juventude em que sempre senti certas carências típicas de uma criança órfã de pai e mãe.

    Foi somente depois dos 40 anos que descobri que na psicanálise existe o conceito de família desestruturada e disfuncional. Na família desestruturada, ou falta a mãe, ou falta o pai ou faltam ambos. Já na família disfuncional há o pai e a mãe mas um dos dois ou ambos, não funcionam no papel que lhes é atribuído.

    Como eu conheço profundamente esses sentimentos e mim e suas causas, eu consigo entender bastante dos motivos que nos levam a se afeiçoar por uma personagem de ficção que acaba fazendo o papel de pai ou de mãe em nossa frágil psique.

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  3. Quanto ao blog eu não o tenho, visto que meus comentários sobre esse assunto vêm mais de inspirações momentâneas que eu tenho quando leio algo que evoca em mim algum reconhecimento inconsciente.

    Pelo fato de a leitura da série ZZ7 despertar em mim certos insights e associações de ideias aprendidas após meus 40 anos de idade, eu os posto aqui por ter tudo a ver com o assunto do seu blog que é a cultura de massa em torno da espiã fictícia Brigitte Montfort.

    No Facebook eu costumo fazer comentários semelhantes baseados em comentários políticos que leio. Sempre acho uma correlação entre temas políticos da atualidade com os temas da psicanálise.

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  4. Respostas
    1. Eu acho que você se refere ao meu comentário. O do Jorge é uma resposta ao meu.

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    2. Perfeito! Ato falho e agora crédito ao autor.

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